quinta-feira, março 17, 2005

O "maior" grupo de aventureiros do mundo...

O que uma sessão de rpg não faz? Bom, fico contente de poder dizer que esse texto foi de autoria minha, e com a benção do meu caro amigo Magus_Schneider e do resto da galera que já o leu, posto-o aqui! Espero que gostem! E perdoem os erros de português! Heheheheh!
Passem para frente! Sua crítica é minha melhora ^^

- Era uma bela manhã... Comum, mas bela, como todo dia... E como é de meu costume (não só meu, mas de muitos de nós, dragões), em algumas manhãs eu voava sobre uma vila qualquer, e começava a destruição. Não era uma destruição por nada, mas era por diversão. Claro, sempre aparecia um ou outro se dizendo 'herói defensor', tentando me derrotar, mas era um problema pequeno, facilmente colocado de lado. Mas parecia que essa manhã estava fadada a ser... Diferemte... Para não falar caótica...
Sobrevoando uma vila próxima ao meu covil (a qual já tinha atacado uma vez a uns 50 anos, e na qual estava precisando reafirmar minha presença), comecei um ataque básico, aquele com qual estamos acostumado: sobrevôo, rugidos, baforadas de fogo, revoada, pouso, mais fogo. Bom, tudo estava ocorrendo como deveria, até quando pousei. Após algumas baforadas, assim que resolvi lançar um olhar mais baixo, notei um ser pequeno, baixo e cabeçudo, abaixo de minha face. Quando olhei bem, vi que era um Gnomo, e que mantinha uma espada (tão pequena quanto ele) apontada para o meu pescoço, e com uma expressão inabalável, dizia: 'Tu sofrerás sobre a lâmina desse Paladino, ó dragão maligno... Prepare-se!
''Que piada era aquela...?', era o que eu conseguia pensar... Antes que ele conseguisse falar algo a mais, o lancei para longe com um golpe de garra. Assim que o acertei, e pensei em voltar à destruição da vila, sinto um pequeno peso e algumas pequenas batidas em minha calda... E não acreditei no que vi quando me virei para trás. Um Halfling, com roupas verdes rasgadas, com o cabelo vermelho e bagunçado, portando o que mais parecia ser um martelo de bater carne (desses que humanos usam), estava sobre a minha calda, e batendo freneticamente nela com seu martelo, enquanto gritava: 'AHHHHHHH SUA BOLSA GIGANTE! Eu vou acabar com você, sua lagartixa!
'Não... Não podia ser... Em quê essa vila se transformou? Com um balançar de cauda, lancei o pequeno infeliz para longe, e mesmo antes de que eu pudesse me aliviar da cena horrenda que havia visto, um bastão foi jogado em mim. Quando me virei, vi um meio-orc, trajando roupas claras e leves, sem armadura e desarmado. Mesmo assim seu porte era forte, e me parecia ser um inimigo mais digno que os outros. E quando me preparei para dar cabo dele, vi que o mesmo meio-orc começou a fazer posições de luta, armando vários estilos diferentes, dizendo 'Estilo da Garça de Flandalu!'...
'Um meio-orc monge!? Não... Isso é demais...' Era o que latejava na cabeça... Isso era possível... Depois de ver esse 'monge' desferindo alguns socos e chutes em minha pessoa (todos inúteis, diga-se de passagem), caminhei até o lago próximo, para poder usar da água para acordar desse pesadelo horrendo. O meio-orc ganhou companhia do gnomo em seus assaltos frustrados, e enquanto eu lavava meu rosto no rio, o paladino começou a falar com outro de seus companheiros...
- Hey, Toren! Venha! Precisamos de sua ajuda!
- Não... Calma! Estou me escondendo para esperar o melhor momento para atacá-lo com meu Ataque Furtivo...
Quando coloquei meus olhos sobre a origem dessa última frase, vi a cena mais desnecessária... Um Minotauro, em trajes de couro negro, segurando uma pequena adaga, tremendo e tentando se esconder atrás de um tronco fino de árvore, próximo a mim, no rio...Não! Não! Não é possível! Com um simples movimento de corpo, retirei os três do meu encalço, mas logo vi aquele pequeno bárbaro halfling, com um olhar de raiva, segurando forte o seu pequeno martelo, enquanto gritava em sua frenesi:
- EU ESTOU FURIOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOSO!!!!!!!!!!!!!!!!!! EU VOU FAZER UM SAPATO DE VOCÊ!
Com o mesmo vigor que gritou, ele saltou sobre minha pata, e começou a bater com seu martelo. Que maldita vila! Jogando novamente o bárbaro ao longe, ouço uma voz rouca, dizendo 'Parado, dragão!'Finalmente, um oponente digno! Ao me virar, vejo um anão, diferente dos outros que já havia matado, pois esse usava roupas verdes e armadura de couro leve. Mas mesmo assim ainda era um inimigo! Me preparei para atacá-lo, mas logo fui impedido pelo susto ao ver que ele se sentara ao chão, e começava a fazer movimentos, invocando as forças da natureza, e inúmeros pombos se reuníam a ele... E nisso dizia 'Sofra com o poder da Grande Mãe!
''Druida!? Anão?! POMBOS!?' Que raio de pesadelo é esse? Antes que eu pensasse no que viria a seguir, um outro anão aparece, portando um bandolim, e colocando seu chapéu de pena, começa a tocar e cantar... E logo, é acompanhado por um orc e outro anão, ambos com os mesmos trajes (inclusive o chapéu de pena), portando um acordeon e algo que parecia umtriângulo, respectivamente. E todos os três começam a tocar em conjunto! E se não bastasse, ainda surge uma anã dançando freneticamente enquanto balançava as várias camadas de tecido de seu vestido...
'NÃAAAAAAAAAAAAAAAAAAAO! Chega! Chega! Pra mim já chega!' Em poucos momentos eu levantei vôo, assustado e desacreditando em qualquer coisa em que tinha visto. Voltando ao meu covil, vi que tudo parecia real demais... E assim terminou tudo...Agora vocês entendem por que estou tão estressado?

As risadas são muitas e muitas, durante todo o conto. Todos os outros dragões estavam quase a explodir de rir com essa estória tão milaborante. Um dourado, que parecia ser o mais velho entre eles, se levanta e diz:
- Ora, meu filho Khelas... Quer que acreditemos em um fato tão distorcido? Confesse... Você apenas perdeu um tesouro, ou uma luta... não é nada demais...
- Sim, é verdade... - Disse outro ao canto - Você tem que pensar que dizer uma mentira dessa numa conclave de anciões é um desres...
Nesse momento, a porta do covil onde a reunião estava sendo feita é arrombada com grande violência, e quando essa atinge o chão, uma poeira espessa é levantada. Poucos instantes depois, o diminuto bárbaro salta da poeira levantada, gritando seu histérico e fervoroso comando de guerra, e ainda portando pedaços da porta em suas mãos. Logo ele é seguido pelo meio-orc monge, que depois deu um salto milaborante sobre a poeira, cai e diz voltando aoos dragões:
- Detenham-se! Achamos os dragões! Venham companheiros!!! À Luta!!!!!!!!!!!!
Khelas... Um dragão normal, com vida normal, que queria apenas a diversão que era normal à ele... Porém o destino mostrou a ele que coisas estranhas odem acontecer, mesmo para um dragão. E não só para ele, mas para todos os seus amigos dragões.
Khelas... Mais um ser normal, vítima da Zona Além do Excesso de Imaginação, onde as coisas normais nem sempre acontecem...

1 Comments:

At 2 de abril de 2005 às 09:12, Anonymous Anônimo said...

Ô seu bengaludo vagabundo, atualiza isso aqui, pourra.

 

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