Um ponto de partida...
Realmente existe um início para tudo. Este não é o início para essa estória, é apenas o ponto de partida para que ela seja escrita por completo um dia. Por isso peço-lhe ajuda, pois desse texto pode vir a aparecer um grande, ou pelo menos bom trabalho.
“A Lua é a única luz para gigantesca floresta. Sons dos mais diversos tipos ecoam por entre as árvores e matas. Pássaros, insetos, as copas das árvores lançadas ao vento. Inúmeros sons são ouvidos a todo o momento, mas aquele que mais se destaca é o dos passos. O ar corta ao toque, mas nenhum deles sente o frio... Estão concentrados demais para perceber.
O sagrado levanta o símbolo de sua fé, espalhando luz por uma grande área, que acaba por afastar um pouco a escuridão. As tochas de cada um balançam ao vento, oscilando em várias direções. O guerreiro, com sua lâmina prateada em mãos, vasculha as matas ao redor de seu caminho, em busca dos invasores. O arcano dispõe-se a colocar seus amuletos e focos a postos, esperando o quase inevitável. Os seus sentidos enriquecidos pela magia podem sentir o ar pesado e corrompido.
Um som se torna alto demais para uma floresta tão serena. O bárbaro, ora vigilante e silencioso, rapidamente se vira e se coloca em posição, brandindo ao vento o temeroso machado. Lentamente, o misterioso afasta o manto e ajoelha-se sobre a terra, pegando um pouco da mesma e levando-a ao rosto, deixando a mostra o punho na qual a crescente azul, que parece reluzir junto à Lua, está tatuada. O odor presente no solo, junto à energia profana que infesta o ambiente, confirma seus pensamentos.
O som se repete. A floresta toda responde ao som, dessa vez mais alto. A última coisa que pode ser percebida foi o som dos vários animais em fuga, e o farfalhar das folhas das imensas árvores.O bruto impõe seu machado, tomando a frente do grupo e se prontificando ao combate. Um a um eles aparecem, brandindo as suas lâminas negras e corrompedoras. O guerreiro impetuosamente se coloca ao lado do bárbaro, gesticulando ao resto do grupo. O mago reúne as suas forças, enquanto o clérigo impõe seu martelo e faz a sua reza, em nome de sua fé. O senhor da crescente se levanta, tão lentamente quanto da vez que se ajoelhara, retirando o escudo e a elegante lâmina das sombras de suas pesadas roupas.
Todos se preparam. Um a um eles aparecem, com seu olhar vazio e ameaçador. Um a um. De costas um para outro, os heróis se colocam a postos. Armas em punho. É chegada a hora...”.
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